HAPPY- Documentário Sobre a Genuína Felicidade from Rangel Lerbach Jr on Vimeo.
Primeiro, os pesquisadores explicam o que é a sensação de felicidade sob o ponto de vista do corpo humano. É uma injeção de dopamina direto em nosso cérebro que causa a efêmera e perseguida sensação. Depois dessa explicação, eles rodam o mundo procurando os motivos que fazem os mais diferentes tipos de pessoas felizes.
Eles vão ao Brasil entrevistar um surfista pobre, vão a uma vila no japão cheia de mulheres viúvas e muito idosas, vão à Dinamarca conhecer pessoas que moram em moradias coletivas, vão aos Estados Unidos conversar com uma mulher que teve o rosto desfigurado por um acidente de carro, ao Japão conhecer a família de um homem que morreu de tanto trabalhar, tanto que a sua filha mal o reconhecia. E esses são só alguns casos.
Os relatos dessas pessoas fizeram os pesquisadores concluírem que, ao contrário do que muitos pensam, glória, fama e dinheiro não são garantias de felicidade, muito embora eles também reconheçam que pessoas muito pobres, em média, tendem a ser menos felizes do que pessoas que ganham o suficiente para viver com algum conforto. Eles até citam valores, mas não me lembro deles. Acho que quem vivia com 50 mil dólares por ano era mais feliz do que quem vivia com 5 mil dólares por ano, mas pessoas que viviam com 5 milhões de dólares por ano não eram muito mais felizes, ou até mesmo eram mais infelizes, do que quem vivia com 50 mil.
O que faz as pessoas felizes, segundo este estudo, é o seguinte:
- Praticar esportes;
- Viver perto da família e amigos;
- Dedicar-se aos outros;
- Cuidar da sua comunidade ou tentar fazer do mundo um lugar melhor;
- Ter um sentimento de pertencimento a algum grupo;
- Ter um trabalho ou hobby que te traga contentamento;
- Ter fé.
Veja, o documentário não diz que você deve largar tudo e ser pobre para ser feliz, mas que não devemos acreditar que a felicidade está na constante busca do MAIS, MELHOR, MAIOR que a sociedade de consumo vende (mais fama, o melhor celular, o carro mais potente, peitos maiores, mais jóias, melhores roupas, a maior casa, etc). E, por favor, também não achem que é uma crítica ao capitalismo, mas apenas uma maneira diferente de enxergar as coisas, o que pode ser muito óbvio para alguns, mas não para todos.
Praticar esportes: Fiquei pensando em como mudar a minha vida a partir dos resultados dessa pesquisa. Já comecei esse mês a praticar esportes, pois voltei à academia. Não é o mais legal dos esportes, mas é o que tem pra hoje, e já sinto o resultado no corpo, o que impacta diretamente na auto-estima. Quanto à família e amigos, sempre faço o possível para ficar perto deles.
Trabalho: Em relação a trabalho, eu desisti de trabalhar na área de comunicação para estudar para concursos públicos, pois estava infeliz com as práticas desse meio e também com o salário. Vou ser mais feliz sendo concursado? Quando eu passar descobrirei.
Cuidar da comunidade: não cuido da minha comunidade. Moro em um lugar cheio de gente escrota, com uma prefeitura escrota. Já mandei emails, ligações e mensagens em redes sociais com sugestões e reclamações e nunca vi moverem uma palha para mudarem as coisas que apontei e não vejo as pessoas empolgadas em melhorarem o meio ondem vivem. Reclamam muito, mas no fim do dia, cada um só quer cuidar da sua vida. Não sei o que fazer em relação a isso.
Um exemplo dos vizinhos que eu tenho: uma vizinha coloca fogo no mato quem tem no quintal dela, com preguiça de catar e colocar no lixo. E parece que ela espera nós lavarmos roupa para botar o fogo e sujar a porra toda. Ela também adora colocar fogo quando ta quente pra caralho, fazendo a gente fechar as janelas e ficar dentro de um forno! Incrível que ela mesma ta com roupa no varal e coloca fogo. Refiro-me a ela carinhosamente como "favelada" quando falo com a minha esposa.
O outro vizinho é PM, anda de C4 Pallas (como ele banca esse carro com salário de PM?) e oferece "pneus usados" para quem quiser comprar... tem também uma igreja evangélica, dessa que as pessoas gritam igual loucas. Já tive também como vizinho uma "casa de festas" que ia até de madrugada com todo tipo de lixo musical que você possa imaginar, tocando a música tão alta que fazia até as janelas da minha casa tremerem. Vai vendo... eu vou ajudar essa gente? Quero que se FODAM para aprenderem a não sacanearem os outros!
Dedicar-se aos outros: também não sei como, pensei em trabalho voluntário, mas não tenho muita paciência para lidar com gente. Penso que, talvez, se eu conseguir passar em um bom concurso, eu poderia ajudar os outros que querem passar também, dando dicas de planejamento, motivação. Mas pra isso tenho que passar primeiro.
Hobby: gosto muito de ler e colecionar livros e quadrinhos, e isso me traz contentamento.
Ter um sentimento de pertencimento a algum grupo: Nesse caso, entendi que está relacionado a um grupo com o qual você se relaciona diretamente, como um grupo de igreja, de moradores do bairro ou de pelada no fim de semana. Nesse quesito, fracasso total. Talvez me de bem com o pessoal da academia, mas pela minha experiência, academias não são os melhores lugares para se relacionar com as pessoas. Não tenho muita esperança quanto a isso e nem sei o que fazer a respeito.
Pensando bem, até que esse blog me ajuda um pouco com essa sensação de pertencimento a um grupo, mas é tudo virtual, não é a mesma coisa de conhecer as pessoas pessoalmente.
Ter fé: Não acredito em religião alguma nem em nada sobrenatural. Fiz catequese, já fui a centro espírita, candomblé, e nada disso me "tocou", digamos assim. Uma pena, pois se acredita-se em algo do tipo a minha vida seria mais fácil, acho.
Estou pensando em voltar a doar algum dinheiro, mesmo estando em um perrengue de grana. Pouca coisa, 5, 10
Enfim, era mais ou menos isso que eu queria falar. Desculpem-me se o texto teve muitos erros ou ficou muito truncado. Não quis parar muito para ficar corrigindo ou relendo, só quis deixar as palavras e pensamentos fluírem.
E você, o que tem feito para ser feliz?